2011-03-16

Cumprir ou não Cumprir, eis a questão!

Bom, eu diria que palavra é o mais importante que temos. A nossa palavra vale. Antes valia e valia muito mais. Muito embora, a lei diga que um contrato oral tem o mesmo valor que um escrito, na prática as coisas não são bem assim. Inclusive já ouvi um advogado a dizer que em tribunal quem ganha é quem mente melhor. Então isso de estar sobre juramento seria: Eu, indivíduo de tal, juro, por minha honra que minto muito bem, tão bem que vou convencer vossa excelência de que digo verdade.

Bom, eu diria mais então. Eu acho que as palavras deste advogado foram ouvidas alto e claramente pelos políticos desta nação. Eles, juram por sua honra que sabem mentir. Mas por vezes pode sempre fugir a boca para a verdade, mas nem assim há alguém que os ouça e os confronte com isso. Pelo menos podemos sempre rir com o acontecido. Se fosse em tribunal como seria.

Bom, mais uma vez, Manuel Falcão no Metro de Segunda-feira afirmou que os portugueses estão cada vez mais incrédulos nos políticos, que isso é possível verificar com os resultados das últimas eleições. Pois, eu, concordo. Acho também que cada vez mais as campanhas são autênticos shows. Porque por não existirem consequências nas mentiras que "juram cumprir" isto continua assim. É a segunda vez que vejo que Manuel Falcão fala deste assunto de formas diferente e parece que tudo vai dar aqui. É um facto, até porque é na raiz que está a causa é nela que se tem de tratar. Foi por através da crónica de Manuel Falcão que fiz estas associações e falo: Cumprir ou não Cumprir, eis a questão. Penso porém, que essa questão nem existe nos políticos actuais. E se há anos atrás a palavra valia, agora não vale, não que não valha, mas que passa ao lado - ou parece.  

Bom, por fim pergunto, honra, conhecem?