Desde já agradeço ao comentário de hoje que me motiva a escrever no agora. E se o tema é escrever nada melhor do que começar por agradecer a motivação para a escrita.
Tal como gosto de falar, também gosto de escrever por um lado é também uma extensão da minha voz. Se uma vez escrevi que nem sem voz me calo, a minha escrita faz prevalecer esse mesmo mesmo facto.
Por outro lado escrever envolve também uma palavra que por si só abrange todo um mundo: TEMPO.
Portanto: tempo. Enquanto escrevo o tempo passa e quando menos dou conta já passou e muito mais do que imagino. Não sentem isso? Bem, o que mais me faz sentir que "o tempo voa" é a minha menina. "Ontem" descobri que estava grávida nas palavras de alguém que sempre foi parte de mim, Ainda "Ontem" tinha uma barriga de todo o tamanha e não menos do que um segundo depois a minha menina nasceu! Agora já tem 3 anos. Sim, ser mãe faz sentir que o tempo passa num milésimo de segundo.
Mas existem tantos outros factos que fazem sentir o mesmo: a minha licenciatura que tinha quatro anos e que já foi há tantos quantos tem. Os momentos lindos da vida. Tomar um café com amigos e: Portanto, escrever.
Ainda agora comecei e já passou TEMPO que nem mesmo eu sei quanto, porque pareceu um milésimo de segundo, contudo tudo se move à minha volta.
Agora posso também perceber que a minha voz se ouve nesta mensagem e que se fosse oral, mais cedo ou mais tarde, se transformaria numa remota recordação. Mas como é escrita será sempre a mesma, nestas mesmas palavras, mesmo que eu um dia até pense de outra forma.
Assim sendo e porque hoje me passou uma ideia pela cabeça quero que este prossiga no tempo: eu sou uma pilha, essas mesmas que alimentam os aparelhos electrónicos. Cabe-me a mim perceber se sou das recarregáveis ou não. E se me puder recarregar, qual a minha fonte de energia? Tenho muitas, é certo, são mesmo muitas, muitos poderão perceber que me recarregam, outros não. Mas certo é: obrigada a todas as minhas fontes de energia.
