"O mar enrola na areia
Ninguém sabe o que ele diz
Bate na areia e desmaia
Porque se sente feliz
O mar também é casado
O mar também tem filhinhos
É casado com a areia
E os filhos são os peixinhos"
E porque eta é a música mais bonita da minha infância acho que faria todo sentido deixá-la por aqui.
Digo mais ela não só embala como nos leva a desenhar toda uma história desde o momento em que se conheceram o que passaram que leva ao casamento. Ao contrário do que um bom conto de fadas diz, este não é o final feliz: continua. Eles têm filhos e vivem a sua vida em comum, numa perfeita harmonia.
E para adormecer, o conto da areia e do mar:
Era uma vez uma gota de água que se juntou a tantas outras. Mas esta gota de água não só cresceu como transformou o seu sabor, passou a ser salgada com muitas outras. Juntas elas são o oceano.
Certo dia ao fundo encontraram terra e foram até ela. Ela era tão macia, tão bonita, tão quentinha que o mar se sentia muito feliz. A sua forma de manifestar felicidade era formar ondulação e desmaiar no colo da areia. Mas esta relação começou a crescer, continuaram juntos e a sua felicidade era tanta que nasceram filhos: os peixes.
Os peixes também cresceram, trouxeram amigos - outros habitantes do mar e ali viviam em harmonia, mesmo quando intempéries apareciam. Juntos continuaram.
Agora seria o momento de falar o final, mas não existe final, podemos apenas dizer que: viveram felizes para sempre a cuidar uns dos outros.
Muito embora esta história seja ficção, todos nós sabemos que há muitas histórias assim... então porque não esta?
Em termo de conclusão, ou não:
"O mar enrola na areia
Ninguém sabe o que ele diz
Bate na areia e desmaia
Porque se sente feliz
O mar também é casado
O mar também tem filhinhos
É casado com a areia
E os filhos são os peixinhos"