2012-06-24

Voltando às origens

Cada vez mais tenho visto que textos antigos estão a sair dos baús, desembrulhar-se das rendas e novos bordados sobre as páginas antigas se desenham.

Cada vez mais parece que as antigas mensagens se tornam modernas com nomes antigos.

Parece ainda... que podem ter saído de moda mas certamente foi só da moda e não da vida.

Um grande professor meu de História do Teatro, Fernando Peixoto, disse certa vez: um clássico é aquele que sendo lido independentemente da época se mantém atual.

Um clássico portanto não adquire esse estatuto por ter muitos anos, mas sim pela sua atualidade perante a sua idade.

A História tem sido feita de ciclos, pelo menos assim o vejo. Mas sempre os tais clássicos da antiga Grécia são colocados em palco. Agora outros ainda se acrescentam à lista, obras como: "O Auto da Barca do Inferno" de Gil Vicente, obras de Molière, Almeida Garret e outros que haviam ficado no baú e que voltam a cena.

Penso que há motivos para isso, e penso que penso bem. Apesar das minhas alergias, hoje é a minha vez de retirar uma dessas relíquias do baú. Vamos a isso Molère?

Para a semana (29 de Junho) vou colocar em cena outra relíquia...