2010-12-21

Falar sobre o Nada (em não sei quanto tempo)

Adoro o nada, pois muito embora este nada dê, o facto é que não penso dessa forma, a não ser com dinheiro.

Falar sobre o nada pode ser muito interessante porque não temos um tema a seguir e vão nascendo temas um atrás do outro sem mesmo ter um limite. Ora pensando em limites já temos muito para falar. Gosto pouco dessa palavras porque parece que nos faz sentir limitados, precisamente: limite - limitados. Esclarecedor? Não?! A sério?! Então é melhor falar um pouco mais sobre isto, até porque sempre ouvi dizer que não se explica uma palavra com a mesma palavra noutra forma, vá. Mas agora foi a tentação total e: apeteceu-me. Este texto, portanto, pode ser um pouco louco, quanto mais não seja porque é a minha loucura a funcionar. Com isto, não estou a afirmar que sou louca, só um bocadinho.

Então estávamos a desenvolver isso dos limites: quando existe um limite dá logo vontade de saltar fora dele, para que serve um limite se não para nos manter na linha? Serve então para nos tirar da mesma, porque quando se diz: fica quieto, dá mesmo muita comichão e é quando mais apetece mexer. Assim sendo: resumidamente o limite só serve para nos aliciar a quebrar a regra. Gostam? De quebrar a regra ou do que acabei de falar?

Isto é pelo menos o que sinto. Mas sinto mais coisas hoje. Por exemplo o meu olho inchado, não vos interessa? Oh! E eu a pensar que sim... Então que vos interessa? Não sei ao certo o que vos interessa porque isto não é um chat e não tenho respostas automáticas. Então vou seguir por outro lado: no filme "Redes Socias"; a determinada altura o actor principal corre e diz "Todos querem saber com quem andas.". Concordo, em em linguagem Facebook - Gosto. E de facto, quem não gosta de saber dos outros? Embora, digo: a vida dos outros não me intressa, só mesmo quando me vêem contar, será?

Agora, já escrevi demais, assim sendo, aposto que ninguém vai ler o que escrevi, se por acaso alguém ler que me diga que gosta, mesmo que não goste só para saber que foi lido. Ou então: não se incomodem, foi só mesmo uma loucura de alguém nada louco.