Li. É um facto li A amante de Brecht.
Acabei de o ler há pouco.
Por momentos o que pensei foi: acabou? É assim? Foi assim?
Vou falar pouco sobre o que se passa na história a minha função aqui não é fazer um resumo ou mesmo fazer uma crítica, vou apenas falar o que senti ao lê-lo.
Quis ler mais e cada vez mais, até ao fim para chegar a uma conclusão. Eu queria uma conclusão e o facto é que não senti uma. Escapou-me a conclusão.
Subitamente pensei: porque teria de existir uma conclusão? A vida é conclusiva? Nada é conclusivo, tudo tem uma continuidade.
Até porque vejamos (ainda sobre influência do casamento real) casar é um final feliz, ou seja, uma conclusão? Poderá ser uma conclusão do namoro, mas sem dúvida que será a continuidade de uma vida em conjunto.
Podemos também pensar: ser finalista de um curso é uma conclusão? Poderá ser daquele curso, mas será a continuidade de um trabalho nessa área e um crescimento e desenvolvimento da pessoa perante a profissão.
Podia continuar por aí fora, porque como falei, nada é conclusivo. Assim sendo, se por um lado o meu primeiro impacto foi: onde está o final, ou a conclusão? O segundo foi: e assim continua a vida.
Foi uma leitura agradável: e isto não é uma conclusão, mas sim uma continuidade...