Existe uma caixa.
Essa caixa está fecha, não sei o que está lá dentro, sei apenas que tem qualquer coisa e é uma ou mais coisas boas.
Que caixa tão linda!
Mas o que virá lá dentro. Vamos abrir?
Vamos falar com a caixa para que abra? Será que ela abre quando falar com ela?
Não tem chave nem lugar para chave, mas está fechada, como posso abrir?
Vou cantar-lhe uma canção, ou escrever-lhe um poema, posso mesmo embelezar mais esta linda caixa... Posso quem sabe levá-la para palco, ou fazer um spot publicitário sobre a caixa que não abre, mas que lá dentro só tem coisas boas.
Vou fazer um trabalho sobre ela, vou dar-lhe brilho e depois? Será que ela abre?
Muito tempo depois: está tudo feito e foi bom fazer, está lindo! Foram lindas ideias, muitas e boas, "quentinhas".
E agora, será tempo da caixa abrir?
ABRIU.
Ah! não tem nada lá dentro. Porém disseram-me que lá tinha coisas boas, onde estão?
Vem então uma imagem à cabeça: todas as ideias que vieram da caixa fechada deram em coisas boas que estavam lá dentro e sairam.
A caixinha das ideias!